quinta-feira, 28 de julho de 2011

Reflexologia Podal e o Esporão de Calcâneo


Definição

O esporão do calcâneo é uma projeção óssea, geralmente na porção inferior do osso calcâneo, formado pela contínua tração exercida sobre o revestimento do osso calcâneo pela fáscia plantar. A cada vez que o revestimento se rompe, refaz-se formando uma nova camada óssea (depósito de cálcio), que termina se tornando espessa para formar o esporão. Essa protuberância óssea penetra nos tecidos adjacentes, irritando-os e levando à formação de uma bursite calcânea.

 
A fáscia plantar é uma aponeurose (tecido que recobre a musculatura da planta do pé) que se estende do calcâneo aos dedos. É importante salientar que o esporão não ocorre na fáscia plantar e sim no músculo flexor curto dos dedos, o qual é adjacente a fáscia.
Incidência
A síndrome de excesso de uso como geralmente é conhecido o esporão, atinge pessoas principalmente dos 40 aos 50 anos de idade e é mais freqüente em mulheres do que em homens. O sobrepeso facilita o aparecimento dessa inflamação na fáscia plantar. Apenas 50% das pessoas com fasceíte plantar tem esporão de calcâneo e 10% das pessoas sem dor no calcâneo também tem esporão, assim, via de regra, não há indicação de ressecção cirúrgica do esporão.
Causas
  • Excesso de peso;
  • Mau alinhamento dos pés;
  • Fadiga muscular;
  • Uso de calçados impróprios para determinados terrenos;
  • Combinação de vários desses fatores.

 
Reflexologia Podal e o Esporão de Calcâneo

 
A Reflexologia Podal ou massagem reflexa, estimula os tecidos da região plantar (Fáscia, músculos, aponeurose, ligamentos), melhorando a circulação sangüínea, combatendo a congestão, e provocando um grande relaxamento nos pés e corpo, combatendo assim o processo inflamatório. É preciso um conjunto de medidas auxiliares com o objetivo de diminuir a sobrecarga nas estruturas dos pés.

 
Os pontos dos pés referentes à coluna vertebral, a região do calcâneo, o ciático, a circulação sanguínea, deverão ser pressionados com cuidados, e mais cuidado ainda, o ponto doloroso. O alongamento se faz necessário em todos os movimentos dos pés, nos músculos da panturrilha (Sóleo e Gastrocnêmio).

 
Outra fase do tratamento o reflexoterapeuta deve orientar o paciente quanto à atividade que provoca sobrecarga orientando sobre a prevenção, que inclui alongamentos em casa dos músculos gastrocnemio e sóleo, e músculo flexor curto dos pés (músculo da região plantar). Utilizar um suporte apropriado para os pés (Palmilha se caso necessitar). Não esquecer de solicitar ao paciente sempre que estiver com dor no calcâneo, massagear a região durante 5 min., com as próprias mãos de preferência, ou utilizar uma bolinha rígida, de diâmetro igual ou próximo à bola de bilhar, onde possa tocar o local doloroso com o mesmo tempo relatado anteriormente. A utilização pelo paciente de um calçado confortável, macio, e específico para cada terreno, ajuda a evitar os microtraumas nos pés.
fonte:Revista Podologia Hoje

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Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento;
no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.


São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica.
Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.
O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa.
Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.
A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico

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