quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A Cura através dos Pés...

“ Nenhum outro órgão sensitivo consegue tocar o mundo ao seu redor, sentí-lo, percorrê-lo e manipulá-lo, como os pés e as mãos.”


 

 

 
A Reflexologia nasceu na China há cerca de 5000 anos. Ela foi provavelmente praticada por vários povos, entre os quais os egípcios. No entanto foi no início do século XIX que a reflexologia tornou-se mais conhecida no Ocidente.

  
O nome reflexologia vem de pontos reflexos, aqueles em que são aplicadas pressões específicas durante a terapia. Os pés representam uma espécie de microcosmo do corpo, ou seja, todos os órgãos, glândulas e outras partes do organismo estão refletidos nos pés. Esse fenômeno também se repete na íris do olho, na orelha e nas mãos. Nos pés porém os reflexos são bem mais fáceis de localizar por que cobrem uma área maior, tornando possível aplicar pressão em pontos específicos com precisão.

 

 

Os nossos pés são fundamentais para a manutenção da nossa saúde e do bem-estar, e podem fornecer informações preciosas sobre o estado geral do organismo. É esse o campo de estudo e trabalho da reflexologia podal, uma forma de massagem terapêutica nos pés capaz de prevenir e auxiliar no tratamento de doenças, equilibrando não só o corpo todo mas também a mente e as emoções.

 

 Segundo a medicina tradicional indiana (Ayurveda), a medicina tradicional chinesa e outras tradições orientais, existe uma energia vital que forma tudo o que existe no mundo. Quando essa energia está em harmonia no corpo, o indivíduo encontra-se saudável. Quando há desequilíbrio, ocorre o mal-estar. O maus hábitos da vida contemporânea (má alimentação, sedentarismo, tabagismo, etc) ao longo do tempo podem aparecer em forma de doença.

 

 A reflexologia é um dos instrumentos para restabelecer, de forma natural, o equilíbrio do ser humano. Fazendo pressões com as mãos em determinados pontos dos pés é possível provocar mudanças fisiológicas no corpo uma vez que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado.

 

 A reflexologia trabalha com pontos de acupuntura e com os meridianos, mas apenas com aqueles existentes nos pés OU mãos. Seis meridianos passam pelos pés, mais especificamente entre os dedos, ligando-os a outras partes do corpo. Segundo a fisioterapeuta Eunice Ingham, a primeira reflexologista do Ocidente, a massagem terapêutica dos pés consegue eliminar bloqueios ao longo dos meridianos, estimulando o fluxo livre da energia vital e reequilibrando todo o sistema.

 

 A Reflexologia provoca algumas alterações no corpo, dentre elas:

 

 A) Relaxa o corpo;

 B) Descontrai os músculos;

 C) Melhora a circulação sangüínea, facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes e a limpeza de toxinas celulares.

 D) Estimula a produção hormonal de endorfinas, que funciona no organismo como uma espécie de analgésico contra sensações de dor.

 E) É muito eficiente no combate ao estresse e seus efeitos maléficos.

 
 Aplicação da Reflexologia:

 Ao iniciar, lembre-se: o paciente precisa estar em uma posição confortável, permanecer em silêncio, respirar de forma tranqüila e ouvir música suave.

 

Peça que respire profundamente inspirando forte pelo nariz e soltando, como um alívio pela boca ( o ar deve passar largo pela garganta). Repita até sentir que o corpo relaxou e inicie o trabalho.

 OPCIONAL ...
Você pode incrementar, fazendo um escalda-pé com ervas e sal grosso, ou colocar predrinhas roladas (de rio ou cristais) em uma bacia com água morna para pisotear. Massageie bem os pés para depois pressionar as zonas reflexas. Use sua criatividade.

 Para os toques de reflexologia propriamente dita, toca-se 3 vezes cada ponto por pelo menos 5 segundos.

  
Há algumas PRECAUÇÕES E NÃO contra-indicações como se diz para a aplicação da reflexologia: (atenção deverá SEMPRE fazê-lo co PROFISSIONAL QUALIFICADO):

 

  • Caso de trombose ( pois a massagem pode deslocar o coágulo sangüíneo);
  • Diabetes (especialmente se o paciente utilizar insulina)
  • Gravidez;
  • Fraturas ou lesões;
  • Varizes expostas;
  • Dermatites.
 A acção da reflexologia pode ser muito benéfica em MUITOS DISTÚRBIOS DE SAÚDE VERIFIQUE alguns tipos de problemas de saúde descritos a seguir:

 
Dor de Cabeça: Com o polegar dobrado, estimula-se a área do hálux (dedão).
 
Coluna: Desliza-se o polegar, massageando a lateral interna no pé de acordo com a área desejada.( cervical, torácica, lombar, sacral, cóccix, cintura pélvica)

 
Vista Cansada: Com o polegar dobrado, pressione a área entre o segundo e o terceiro dedo do pés.

 
Pressão: Para equilibrar a pressão, pressionar o ponto correspondente entre o quarto e o quinto dedo no dorso do pé, deslizando o dedo sobre a área.

 
Nervo Ciático: Massagear a região externa entre o maléolo lateral e o calcanhar.

 
Prisão de Ventre: No pé direito massagear a sola do pé no sentido do colo ascendente e transverso, no pé esquerdo massagear no sentido do colo transverso e descendente.

 
Ansiedade: Com o dedo indicador dobrado, fazer movimentos circulares nas áreas referentes ao plexo solar.

 
Labirintite: Com o polegar dobrado, estimular os pontos reflexos da área do pé, entre o quarto e o quinto dedo.

 
Tensão no ombros: Estimular a parte lateral externa do pé.

Perna Inchada: Deslizar o polegar nas laterais da perna, entre o maléolo lateral e a cabeça da fíbula.

 
Artrite: Massageie os reflexos dos órgãos e áreas afetadas, bem como os pontos dos brônquios, pulmões e glândulas endócrinas.
 
Asma: Inicie o trabalhando os reflexos do plexo solar, aliviando estresse emocional. Passe a trabalhar os reflexos dos brônquios, pulmões, glândular endócrinas e tireóide.
 
Cálculos renais: Trabalhe os reflexos dos rins, pituitária, tireóide e paratireóides.

 
Colesterol alto: Trabalhe os reflexos da tireóide.

 
Obstipação: Estimule os reflexos do plexo solar, intestinos e reto.
 
Cordas Vocais: Para fortalecer massageie o 1° dedo na porção mais próxima ao segundo dedo. Trabalhe também os pontos da garganta.

 
Costas: Rigidez e dores, estimule os reflexos do cóccix e da espinha.
 
Diabete: Massageie os pontos do pâncreas, glândulas endócrinas, ris e fígado.

 
Digestão: Trabalhar reflexos do estômago, fígado e cólon, e os pontos da língua.
 
Enxaqueca: trabalhe os reflexos do plexo solar e cervicais, também do cólon e cóccix.
 
Equilíbrio do Cálcio: Trabalhe os reflexos das paratireóides.

 
Fadiga: Trabalhe os reflexos da tireóide, paratireóide e glândulas endócrinas, que regulam o tônus muscular.

Fígado: Trabalhe os reflexos para o fígado e tireóide.

 
Gases: trabalhe os reflexos do estômago, intestino grosso e reto.

 
Hipertensão: Inicie estimulando o reflexo do plexo solar. Determine então outros pontos sensíveis e estimule. Se o reflexo dos rins for trabalhado amplie até os reflexos da bexiga e ureter.

 
Inflamação: Qualquer que seja a origem da inflamação e o ponto onde acontece, pode ser aliviada pressionando o reflexo do Plexo Solar.

 

 

 
Peso: Para excesso ou falta de peso, massageie o reflexo da tireóide.
Fonte:sogab

CURSO MONITOR REFLEXOLOGIA INFANTIL 2009

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Reportagem Sic - A importância das Terapias Complementares no dia-dia

Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento;
no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.


São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica.
Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.
O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa.
Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.
A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico

Actividades 2009