sexta-feira, 19 de março de 2010

Cura pelas cores

            Cromoterapia - a cura das cores



Não se vista de preto, não abuse do vermelho e tire partido do azul. Porquê?



A cromoterapia explica. Uma cor é a sensação produzida pelo nosso cérebro quando os nossos olhos são estimulados por ondas de luz de determinado comprimento de onda. Ou seja, a cada cor corresponde um comprimento de onda diferente. Cada comprimento de onda actua no cérebro de forma diferente, desencadeando processos distintos. De uma forma geral, podemos dizer que quanto mais curto for o comprimento de onda mais relaxante será o seu efeito. Por seu lado, comprimentos de onda mais longos resultam em sensações de maior excitação. As cores frias, como o azul e o verde, são as de comprimento de onda mais curto. As cores quentes, como o vermelho ou o laranja são as de comprimento de onda mais longo. Assim, o azul e o verde têm um efeito mais calmante, enquanto o vermelho e o laranja têm o efeito contrário. (Já alguma vez pensou porque é que a decoração dos hospitais e os uniformes dos médicos e enfermeiros são sempre de cores frias?)


Partindo deste princípio, a cromoterapia é a técnica de aplicação das cores com um fim terapêutico. Esta técnica foi estudada e aplicada na antiguidade, na Grécia e no Egipto, e hoje em dia a ciência e a tecnologia permitem um estudo e uma aplicação mais precisos deste tipo de tratamento.



A luz e as cores são vibrações provenientes do Sol, que é a fonte natural de toda a energia luminosa. As cores são variações da frequência das ondas de luz emitidas pelo Sol e, segundo Newton, as cores primárias são sete (as do arco-íris): Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta. As três primeiras são as chamadas cores quentes, o verde é a cor do equilíbrio, e as últimas três são as cores fria


A aplicação terapêutica das cores pode ser feita das mais variadas formas. É comum associar-se a cromoterapia a outros tipos de terapias holísticas, tais como o Feng Shui ou a terapia dos cristais, através da utilização das cores adequadas aos efeitos que se pretendem tanto na decoração (no caso do Feng Shui), como na cor dos cristais.



Uma forma bastante comum e muito simples de aplicar a cromoterapia é através da ingestão de água energizada por determinada cor. Se, por exemplo, pretendemos um efeito calmante, o processo é muito simples. Deita-se a água numa garrafa ou copo azul transparente, e deixa-se o recipiente exposto à luz solar. Desta forma, todo o comprimento de onda de luz que atravessa a água é azul, e o líquido fica carregado com a energia relaxante desta cor. Basta ingerir o líquido directamente do recipiente para tirar partido do efeito da cor.



Há ainda a terapia directa, que consiste na aplicação de focos de luz colorida sobre o corpo, variando a cor conforme o efeito pretendido.



De forma menos precisa, mas mais prática, é muito simples aplicar a cromoterapia ao nosso dia-a-dia, através da escolha das cores do nosso vestuário, da decoração da casa, dos objectos com que trabalhamos, etc. E para que saiba como por em prática esses pequenos truques, aqui fica uma lista de propriedades de cada cor:



Propriedades de cada cor


Vermelho - Efeito vitalizante, excitante, estimulante. Fortalece o sangue, melhora a circulação, previne a anemia e eleva a temperatura do corpo. Combate a depressão e, em excesso, pode causar irritação e aumento da tensão nervosa.



Laranja - Estimula o sistema nervoso e promove a alegria. Fortalece as funções mentais, aumenta a energia física e dissipa o desânimo. Combate a insegurança e falta de vontade. É eficaz no tratamento de doenças como a epilepsia, as doenças respiratórias e as inflamações.



Amarelo - Desperta as faculdades mentais, ajuda a dominar o sistema nervoso, promove o optimismo e favorece a criatividade e o raciocínio. É usado no tratamento de problemas digestivos.



Verde - Promove o equilíbrio, a harmonia e a serenidade. Tem um efeito refrescante e tranquilizador, promovendo a sensação de confiança e segurança. É utilizado no tratamento de doenças cardíacas e circulatórias.



Azul - Efeito relaxante e apaziguador. Elimina a sensação de angústia e as perturbações nervosas, tem um efeito sedativo. Tem um efeito anti-séptico e é usado para aliviar cortes e queimaduras, para além de ser usado no tratamento de doenças da garganta e dos olhos.



Anil - Promove a elevação da mente e está ligado à beleza e à arte. É utilizado como anestésico e como calmante em estados de grande ansiedade ou excitação. É eficaz no tratamento de inflamações, dores (efeito analgésico) e doenças dos pulmões.



Violeta - Efeito benéfico sobre os nervos, promove a sensação de liberdade e combate as neuroses. Combate doenças dermatológicas e desentoxica o organismo. Promove a saúde de todas as células e tecidos.



Branco - Não é uma cor, mas sim a reunião de todas as cores. A cor branca é a luz emitida pelas superfícies que reflectem todas as cores. Ao receber luz branca, o organismo liberta todas as vibrações pesadas e negativas provenientes das doenças.



Preto - É a ausência de cor. Preto é o que vemos quando uma superfícies absorve todas as cores e não reflecte nenhuma. Não deve ser usada, uma vez que gera desarmonia e energias negativas

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Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento;
no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.


São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica.
Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.
O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa.
Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.
A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico

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