terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Aromaterapia


Aromaterapia é um ramo da osmologia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo.


De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado isoladamente ou em combinação com outros aromas, dependendo das enfermidades e do indivíduo.

Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade. Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da inalação. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração, etc.
É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é comumente usada em conjunto com esta. É utilizada no tratamento das mais variadas enfermidades e desequilíbrios, sendo considerada uma terapia holística. A Aromaterapia deve, mesmo assim, ser empregada com cautela e de preferência, guiada por um profissional especializado, que saberá verificar as contraindicações, além de dosagens melhores formas de uso.

Óleo de Camomila – refrescante. Indicado para dores de cabeça e depressão;


Óleo de Cânfora – refrescante e estimulante. Indicado em resfriados, reumatismos, acne, insônia;

Óleo de Cedro – sedativo. Usado para angústia, bronquite e tosse;

Óleo de Limão – refrescante e estimulante. Para problemas circulatórios, hipertensão e acne;

Óleo de Eucalipto – libera a cabeça. Indicado para edemas e dores musculares;

Óleo de Gerânio – refrescante e antiespasmódico. Para problemas urinários e infecções virais;

Óleo de Jasmim – relaxante e calmante. Serve para tratar apatia e pele seca;

Óleo de Manjerona – fortificante. Indicado em enxaquecas, cólicas e equimoses;

Óleo de Patchouli – relaxante. Indicado na depressão e pele seca.

Óleo de Pimenta Cinza – estimulante. Usado em problemas digestivos, resfriados e diarréia;

Os óleos essenciais possuem propriedades anti-sépticas reconhecidas, como as da Lavanda e do Gerânio, que são eficazes contra infecções causadas por bactérias, vírus e fungos. São também apreciados pelas propriedades desintoxicantes do limão, alho, eucalipto e pelos efeitos calmantes junta à sensação de bem estar e harmonia que parecem produzir um efeito preventivo sobre as doenças.

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Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento;
no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.


São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica.
Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.
O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa.
Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.
A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico

Actividades 2009