quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Aula de Moxabustão na qualificar

Esse é o símbolo da moxabustão

cujo nome japonês significa

"erva queimada"









A moxabustão, ou moxa, vem da palavra japonesa mokusa, que significa "erva queimada". Foi registrada pela primeira vez em textos médicos durante a Dinastia Song (960 d.C.), mas provavelmente foi usada por muito mais tempo. É uma terapia importante na Medicina Tradicional Chinesa; os textos antigos diziam que a moxa deveria ser usada se a acupuntura e as ervas não funcionassem na cura da doença.

O calor da moxabustão é extremamente penetrante, tornando-a eficaz quando há menos circulação, condições frias e úmidas, além de deficiência do yang. Quando aplicada aos pontos de acupuntura específicos à deficiência de yang, o corpo absorve o calor o máximo possível, recuperando o qi do yang do corpo e o "fogo ministerial", a fonte de todo o calor e energia do corpo.





A moxa é preparada a partir da artemísia (Artemisia vulgaris), uma erva perene comum. As folhas aromáticas são secas e peneiradas várias vezes até que fiquem macias.





Existem duas técnicas de aquecimento para a aplicação da moxabustão: a moxa indireta e a moxa direta.



Moxa indireta



Na moxa indireta, a "lã da moxa" é enrolada em forma de um longo cigarro e embrulhada em papel. A moxa é, então, acesa e mantida cerca de 2,5cm de distância da área desejada - um ponto de acupuntura ou outra área do corpo escolhida pelo profissional. A moxa indireta pode ser usada nos pontos de acupuntura para se ter um efeito sistêmico, ou no corpo todo, ou pode ser utilizada diretamente no local do problema.



Por exemplo, a moxa indireta pode ser aplicada a uma região inchada e dolorida, como uma articulação com artrite. Também é apropriado aplicar calor indireto em pontos de acupuntura específicos, como o zusanli (estômago 36) ou mingmen (duodeno 4), para criar um efeito sistêmico. O calor colocado nesses pontos aumenta o metabolismo e a imunidade do corpo, de modo que a moxabustão, nesses pontos, também pode ser usada como um cuidado preventivo.



Um texto antigo afirma que "a pessoa que aplica a moxa diariamente ao zusanli (estômago 36) estará livre de uma centena de doenças". A aplicação de moxa ao estômago 36 possui um efeito energizante no corpo, especialmente em relação às funções digestivas e imunológicas. Seu uso, na medicina chinesa, é indicado às vezes para o tratamento de debilidades em geral, anemia, indigestão, náusea, fadiga crônica, choque, alergias, e asma. Pesquisas modernas confirmaram que o sistema imunológico é estimulado quando o ponto recebe a moxa.



Outro tipo de moxa indireta implica em enrolá-la, colocá-la na ponta de uma agulha de acupuntura enquanto ela está no corpo, e acendê-la. O calor da moxa percorre o cabinho e a agulha. A agulha transfere o calor especificamente ao ponto desejado no corpo.



Moxa direta





Na moxabustão direta, enrola-se uma pequena quantidade de erva em um cone, queimado diretamente na pele. Às vezes, isso pode provocar queimaduras, por isso, essa técnica raramente é realizada nas clínicas de acupuntura ocidentais. Na maioria dos casos, quando a moxa é aplicada diretamente à pele, coloca-se um pouco de ungüento no ponto para evitar a queimadura. Em outras técnicas, a moxa é queimada na ponta de um pedaço de gengibre, alho ou acônito; além de evitar queimadura, isso transmite os efeitos terapêuticos dessas plantas ao tratamento.



Moxabustão em casa





Em todos os casos, a moxabustão pode proporcionar uma sensação bastante prazerosa, especialmente quando o calor se espalha pelas áreas doloridas e inchadas devido à temperatura baixa. A moxa indireta também é muito fácil de se fazer em casa. Os especialistas geralmente mostram ao paciente o ponto exato de seu problema, e a pessoa pode preparar a moxa em casa para fazer tratamentos diários. Tal tratamento pode ser bastante fortalecedor, já que o paciente tem total responsabilidade de sua cura.



Como aplicar a moxa no ponto "Leg Three Miles" (zusanli, estômago 36)

O ponto denominado zusanli, ou "Leg Three Miles", foi batizado assim devido a sua capacidade fabulosa de estimular a energia vital do corpo, tornando-a útil na preparação para longas caminhadas. Embora o ponto possa ser ativado por pressão ou introdução de agulha, a moxabustão é o método preferido quando o objetivo é aumentar a energia, ou o qi.





O ponto está localizado sob o joelho, nas duas pernas, aproximadamente, a quatro dedos abaixo da rótula (patela), e a um dedo da tíbia, lateralmente.





Após acender a moxa, segure a ponta em brasa pouco mais de 2cm da extremidade, mantendo o máximo de calor possível sem que haja desconforto. Após 5 ou 10 minutos em cada perna, apague cuidadosamente a moxa com água ou em um recipiente com sal ou areia. Nunca a amasse em um cinzeiro, pois ela continuará queimando e poderá provocar um incêndio.





Fonte: por Bill Schoenbart e Ellen Shefi - traduzido por HowStuffWorks Brasil

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No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento;
no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.


São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica.
Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias.
O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa.
Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia.
Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve.
A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico

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